sexta-feira, 30 de março de 2012

Tarefão de revisão (6º ano/Promissão)

O Paleolítico que etimologicamente é de origem grega(paleo=velho lítico=pedra) e significa pedra velha, abrange cerca de 99% do tempo e da existencia das sociedades humanas.Seu início é marcado pelo surgimento dos primeiros hominídeos e estende-se até aproximandamente 8.000a.c.Durante esse período, os seres humanos de diferentes regiões do mundo(África, Europa,Oriente Médio,Ásia,Ámerica)confeccionaram suas primeiras ferramentas, instrumentos feitos de madeira,ossos, chifres e pedras lascadas.

O processo que levou a construção desses instrumentos teve,provavelmente,tres grandes fases.Supões-se que, no início de acordo com alguns historiadores os humanos utilizavam os materiais que tinham ao seu redor:osso,madeira ou pedra por exemplo.Depois, casualmente começaram a confeccionar os objetos que necessitavam de facas, machados e arpões.Por fim, passaram a construir instrumentos de acordo com certos padrões,isto é, obedecendo a determinados modelos de produção.Esses padrões são identificados pelos arqueólogos como diferentes tradições de produção encontradas entre as culturas pré- históricas.

Nessa época, os seres humanos ainda não produziam seus alimentos,isto é não cultivavam plantas nem criavam animais. Na realidade eles consumiam o que encontraam na natureza como frutos, grãos e raízes e o que caçavam e pescavam.Quando se esgotavam os alimentos da região que habitavam, mudavam-se para outra.Por isso, foram denominados caçadores-coletores e nomades.


Também conhecido como Nova Idade da Pedra e Idade da Pedra Polida, o Período Neolítico teve início por volta de 8.000 antes de Cristo, após as mudanças climáticas que criaram melhores condições de vida para os homens e animais. Com as geleiras, os portentosos animais foram extintos, dando lugar a uma fauna mais parecida com a que temos hoje, e os rios, desertos e florestas tropicais foram formados, o que possibilitou um contato humano mais intenso com a natureza.

Para obter boas condições de vida, o homem neolítico procurava moradia próximo aos rios, na intenção de utilizar a terra fértil para a agricultura – outro importante avanço do período. Se antes o homem paleolítico coletava alimentos praticando o ato da caça e da pesca para sobreviver, o homem neolítico passou a produzir o que comer com mais assiduidade, plantando frutos, legumes e vegetais. Com isso, não havia mais a necessidade de vagarem constantemente à procura de alimentos – criando o fenômeno do sedentarismo, ou seja, a permanência em lugar fixado em detrimento do nomadismo.

São construídas as primeiras moradias, similares a pequenos cubículos feitos de palha e madeira. Geralmente, os neolíticos trabalhavam coletivamente, saindo em numerosos grupos para as poucas atividades de caça e pesca. As mulheres eram responsáveis por garantir o bem-estar das pequenas aldeias, permanecendo com os filhos e cuidando da agricultura. Com mais tempo para interagirem entre si, os neolíticos desenvolveram as primeiras atividades de lazer, descobrindo a arte da cerâmica e a forma de comercializá-la.
 
Para saber mais sobre Pré-história brasileira: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/ocupacao-america-nova-face-homem-americano-434878.shtml
 

EXERCÍCIOS

 
1- Descreva o Paleolítico.
 
2- O que são artefatos líticos e indústria lítica?
 
3- Qual foi a grande descoberta do periodo Paleolítico?
 
4- Qual era o objetivo das pinturas rupestres (nas paredes das cavernas)?
 
5- Descreva o Neolítico.
 
6- Quais as alterações de vida dos homínideos a partir do periodo Neolítico?
 
7- Quais são as teorias mais aceitas para explicar a chegada de humanos ao continente americano? Explique-as.
 
8- Quem é Niéde Guidon e qual a sua teoria?
 
Trabalho INDIVIDUAL.
Respostas à mão!
Beijos...

Tarefão de revisão (7º ano/Promissão)

As Cruzadas

Peregrinações a Lugares Santos


A região da cidade de Jerusalém, na Palestina, onde atualmente fica o Estado de Israel é sagrada para os fiéis das três mais importantes religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Desde épocas muito remotas, judeus, cristãos e muçulmanos faziam peregrinações a Jerusalém para venerar os Lugares Santos.

Motivos: Em 638 d.C. os árabes, de fé islâmica, tomaram à Palestina, inclusive, naturalmente, Jerusalém. Durante séculos aquela ocupação não chegou a criar problemas para os cristãos, pois os árabes respeitam a religião cristã e, portanto, as peregrinações seguiam permitidas. Em 1071, porém, a Terra Santa foi capturada pelos turcos otomanos, também muçulmanos mas, intolerantes para com os cristãos, passaram a criar todo o tipo de dificuldades para os peregrinos.

Economicamente, o feudalismo ingressava em seu período de crise. Para atender aos fiéis desejosos de retomar as peregrinações e escoar o excesso de mão-de-obra ociosa na Europa, o papa Urbano II declarou guerra aos “infiéis” muçulmanos. O fervor religioso espalhou-se por toda a Europa. As pessoas acreditavam firmemente que o cristianismo estava em perigo e que defendê-lo, portanto, era cumprir a vontade de Deus. O papa prometeu a todos os que partissem para a guerra contra os “infiéis” teriam seus pecados perdoados e iriam para o céu após a morte.

Os cavaleiros que, a partir de 1095, atenderam ao chamado do papa para fazerem parte de uma expedição à Terra Santa escolheram como símbolo uma cruz pintada na armadura ou bordada nas vestes. Por isso foram chamados “cruzados”. Eles seriam os guerreiros da cruz, os defensores do cristianismo. Séculos de guerra começaram então...

Em Jerusalém: Os cruzados chegaram às portas de Jerusalém em julho de 1099. Seus primeiros ataques foram facilmente repelidos pelos turcos. A 14 de julho, após jejum e oração, o exército cristão partiu para seu mais importante ataque. Por volta do meio-dia de 15 de julho de 1099, os cruzados escalaram as muralhas e abriram um de seus portões. Os que estavam fora das muralhas correram para dentro da cidade e massacraram impiedosamente e sem discriminação judeus e muçulmanos, habitantes da cidade.

Quando finalmente entraram na Igreja do Santo Sepulcro, os cruzados caíram de joelhos dando graças a Deus pela vitória. Do lado de fora da Igreja os cadáveres de suas vítimas, recobertos de sangue, enxameavam as ruas...

Criação de Feudos Europeus na Palestina: A maioria dos nobres e seus seguidores voltou para a Europa, mas alguns permaneceram. Os líderes dos que ficaram estabeleceram quatro Estados cristãos nas regiões conquistadas.

Os soldados receberam terras nesses novos Estados. Estabelecendo-se entre árabes, turcos, gregos e judeus que ali viviam, começaram gradualmente a adotar os hábitos e o linguajar do local.

Vale ressaltar que aqueles Estados cristãos jamais conheceram a paz. Estavam constantemente em guerra com seus vizinhos muçulmanos e jamais foram capazes de controlar as áreas rurais. Os muçulmanos, via de regra, rondavam as estradas e atacavam peregrinos cristãos com destino a Jerusalém.

Três anos depois, com inacreditável insensatez, os cristãos decidiram sitiar Damasco, uma cidade cujo governante sempre se mostrou muito amigável com os cristãos. O fracasso foi total. Depois de cinco dias de ataques infrutíferos e com muitas baixas, os exércitos cruzados desistiram da luta e muitos regressaram à Europa.

Sultão Saladino: Havia desavenças entre os cristãos, mas também os muçulmanos guerreavam entre si por hegemonia. Durante algum tempo os Estados cristãos puderam sobreviver graças às divisões entre seus inimigos. Foi então que começou a surgir um reflorescimento muçulmano. Em 1187, à frente de poderoso exército,o líder mulçumano Saladino invadiu a Terra Santa.

Uma a uma as fortalezas caíam diante das tropas lideradas por Saladino. Por volta de setembro, seus exércitos já haviam cercado Jerusalém. Os defensores da cidade, muito menos numerosos que os soldados muçulmanos acabaram por se render.

Em 2 de outubro de 1187, os muçulmanos entraram em Jerusalém e começaram a destruir todos os altares e cruzes dos Lugares Santos...

Numa época em que era comum os governantes mostrarem-se traiçoeiros e cruéis, Saladino ficou famoso por sua humanidade e honestidade. Tendo dado sua palavra, fosse a um amigo ou a um inimigo, ele sempre a mantinha. Tinha grande amor pelas crianças e as histórias de seu carinho para com elas e sua gentileza para com os desprotegidos fizeram dele uma lenda.

Saladino era implacável na luta, mas generoso na vitória. Ao contrário do que acontecia com os exércitos cristãos, seus homens nunca macularam seus trunfos com o massacre de prisioneiros indefesos...

Após duzentos anos de conflitos e OITO CRUZADAS, o sonho de uma Terra Santa segura para os peregrinos e governada por cristãos acabara para sempre.


Um balanço das Cruzadas

Os cruzados voltavam para suas terras de origem com um gosto pelos novos luxos e confortos descobertos durante a viagem. As cidades italianas, principalmente Veneza e Gênova, ficaram imensamente ricas com o comércio desses produtos na Europa.

O grande desenvolvimento do comércio que as cruzadas propiciaram foi um dos fatores das profundas transformações que levaram do Modo de Produção Feudal ao Modo de Produção Capitalista na Europa durante os séculos seguintes; em outras palavras, aquelas grandes expedições de caráter primordialmente ou alegadamente religioso prepararam o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

 
 

EXERCÍCIOS

 
1- Diferencie Alta e Baixa Idade média.
 
2- Como os árabes exerciam sua religiosidade antes de Maomé?
 
3- Sobre o Islamismo:
a) Explique seu surgimento.
b) Descreva suas bases religiosas.
 
4- Como se deu a expansão do Islamismo e do Império Árabe?
 
5- Quais foram os motivos que levaram as Cruzadas?
 
6- Por que os soldados cristãos eram chamados de cruzados?
 
7- Quem foi Saladino?
 
8- Quais os efeitos das Cruzadas para a Europa?
 
Para responder use os textos postados no blog especialmente para a sala de vocês, a matéria do caderno e o conteúdos das aulas 9 - 12 da apostila de História. Abraços meus queridos!!! (Respostas SEMPRE à mão).

Islamismo (7º ano/Promissão)

O que é islamismo, Islã e muçulmano?


O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.

De onde vem o termo Islã?


Em árabe, Islã significa "rendição" ou "submissão" e se refere à obrigação do muçulmano de seguir a vontade de Deus. O termo está ligado a outra palavra árabe, salam, que significa "paz" - o que reforça o caráter pacífico e tolerante da fé islâmica. O termo surgiu por obra do fundador do islamismo, o profeta Maomé, que dedicou a vida à tentativa de promover a paz em sua Arábia natal.

Todos os muçulmanos são árabes?

Esta é uma das mais famosas distorções a respeito do Islã. Na verdade, o Oriente Médio reúne somente cerca de 18% da população muçulmana no mundo - sendo que turcos, afegãos e iranianos (persas) não são sequer árabes. Outros 30% de muçulmanos estão no subcontinente indiano (Índia e Paquistão), 20% no norte da África, 17% no sudeste da Ásia e 10% na Rússia e na China. Há minorias muçulmanas em quase todas as partes do mundo, inclusive nos EUA (cerca de 6 milhões) e no Brasil (entre 1,5 milhão e 2 milhões). A maior comunidade islâmica do mundo vive na Indonésia.

As raízes do islamismo são conflitantes com as origens do cristianismo e judaísmo?

Não. Assim como as duas outras grandes religiões monoteístas, as raízes do islamismo vêm do profeta Abraão. O profeta Maomé, fundador do islamismo, seria descendente do primeiro filho de Abraão, Ismael. Moisés e Jesus seriam descendentes do filho mais novo de Abraão, Isaac. Abraão, o patriarca do judaísmo, estabeleceu as bases do que hoje é a cidade de Meca e construiu a Caaba - todos os muçulmanos se voltam a ela quando realizam suas orações.

Os muçulmanos acreditam num Deus diferente?

Não, pois Alá é simplesmente a palavra árabe para "Deus". A aceitação de um Deus único é idêntica à de judeus e cristãos. Deus tem o mesmo nome no judaísmo, no cristianismo e no islamismo, e Alá é o mesmo Deus adorado pelos judeus, cristãos e muçulmanos.

Como alguém se torna muçulmano?

Não é preciso ter nascido muçulmano ou ser casado com um praticante da religião. Também não é necessário estudar ou se preparar especialmente para a conversão. Uma pessoa se torna muçulmana quando proferir, em árabe e diante de uma testemunha, que "não há divindade além de Deus, e Mohammad é o Mensageiro de Deus". O processo de conversão extremamente simples é apontado como um dos motivos para a rápida expansão do islamismo pelo mundo. A jornada para a prática completa da fé, contudo, é muito mais complexa. Nessa tarefa, outros muçulmanos devem ajudar no ensinamento.

Os muçulmanos praticam uma religião violenta ou extremista?

Uma minoria entre os cerca de 1,3 bilhão de praticantes da religião é adepta de interpretações radicais dos ensinamentos de Maomé. Entre eles, a violência contra outros povos e religiões é considerada uma forma de garantir a sobrevivência do Islã em seu estado puro. Para a maioria dos seguidores do islamismo, contudo, a religião muçulmana é de paz e tolerância.

O Islã oprime a mulher?

A base da religião muçulmana não determina qualquer tipo de discriminação grave contra a mulher. No entanto, as interpretações radicais das escrituras deram origem a casos brutais. A opressão contra a mulher é comum nos países que seguem com rigor a Sharia, a lei islâmica, e têm tradições contrárias à libertação da mulher. Assim, o problema da opressão à mulher muçulmana não é causado pela crença islâmica em si - ele surgiu em culturas que incorporaram tradições prejudiciais às mulheres. Um ótimo exemplo disso é o fato de que o uso de véus e a adoção de outros costumes que causam estranheza no Ocidente muitas vezes são mantidos por mulheres mesmo quando não há nenhuma obrigação. Ou seja: os hábitos estão integrados às culturas, não necessariamente à religião.

Os muçulmanos são mais atrasados do que os povos ocidentais?

Durante séculos, as civilizações do Islã foram muito superiores às ocidentais. A combinação de idéias orientais e ocidentais provocou grandes avanços na Medicina, Matemática, Física, Arquitetura e Artes, entre outras áreas. Muitos elementos importantes para o avanço do homem, como os instrumentos de navegação marítima e os sistemas algébricos, surgiram no Islã. Nos últimos séculos, contudo, os povos do ocidente conquistaram a supremacia das novas descobertas. A religião islâmica não pode ser apontada como origem do abismo crescente entre algumas potências do Ocidente e alguns países subdesenvolvidos do Islã. O fundamentalismo muçulmano, contudo, é visto por muitos especialistas como enorme barreira ao avanço destes povos orientais.

O Islã é um obstáculo para a democracia?

Os especialistas se dividem em relação a esse assunto. Para muitos, a religião e cultura islâmica formou sociedades em que os princípios democráticos não ganham espaço nem atraem as pessoas. Quem acredita nessa linha de pensamento consideram que é inútil tentar impor regimes democráticos no Islã - a própria população não estaria disposta a abraçar a mudança. Mas outros analistas dizem que o islamismo não impede o florescimento da democracia, e que os países muçulmanos têm ditaduras e monarquias por causa de outros fatores. Seja qual for a explicação, o fato é que as democracias são raras no Islã: só a Indonésia, a Turquia e Bangladesh têm esse tipo de regime.


Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/islamismo/perguntas.html

Tarefão de revisão (8º ano/Promissão)


Quando os primeiros exploradores chegaram ao Brasil, o maior objeto de desejo era o ouro. As excursões pioneiras pelo litoral e até pelo interior foram frustrantes. Foi no contato com os índios que os estrangeiros se deram conta que algo de muito valioso se escondia nos solos brasileiros. Não faltavam histórias sobre uma terra distante, onde o ouro brotava no leito dos rios. No alto de suas montanhas podiam ser retiradas pedras de magníficas cores, verdes e azuis...


A Corte Portuguesa não incentivava as jornadas pelo interior, com receio de que a corrida lhe tirasse o controle sobre o que viesse a ser descoberto. Mas não foi possível segurar a força das lendas, que finalmente provariam ser a mais pura verdade. A primeiras expedições, conforme consta em alguns estudos, se deram já no séc. XVI. Não foram bem sucedida. Somente no final do século seguinte seriam encontradas as primeiras e tímidas lavras de metais.

O tão sonhado ouro por fim se acharia nos fins daquele século XVII. E era muito, muito ouro, opulentas minas. O metal logo despertou a ambição e por causa dela se origina o primeiro grande conflito pelo ouro: a guerra dos emboabas (ver postagem anterior). Em decorrência disso, a Coroa Portuguesa criou em 1720 a Capitania das Minas, desmembrada de São Paulo. Passou a controlar duramente a extração, recolhendo 20% de tudo que era produzido, o chamado quinto. As atividades agrícola e manufatureira praticamente não existem. Apenas uma agricultura de subsistência e criação de pequenos animais, como o porco. Os demais produtos chegam às regiões mineradoras no lombo de burros. A província cresce rapidamente e com ela a carência por produtos de primeira necessidade. Os mercadores ambulantes também se estabelecem nos povoados. Surge o primeiro grande mercado consumidor do Brasil. Tudo é comercializado, de escravos africanos a artigos importados da Europa

O ouro fez com que a capital da Colônia se transferisse de Salvador, na Bahia, para a cidade do Rio de Janeiro em 1763. A intensa mistura de pessoas tão diferentes em um mesmo ambiente, impulsionadas pelo poder do ouro, deu início a uma nova sociedade. Portugueses, paulistas, negros, índios e outros imigrantes se misturavam e formaram um mosaico cultural. Até então vigorava no Brasil a rígida sociedade dos engenhos, com sua estrutura paralítica, cujos rumos eram ditados pelos Senhores, principalmente os das grandes fazendas de açúcar. A combinação da vida urbana com a atividade mineradora cria novos ofícios, desenvolvendo um novo embrião de classe média. São escultores, músicos, tropeiros, pintores, marceneiros, alfaiates, entalhadores, advogados, poetas...

Nesse ambiente tornou-se possível o surgimento de um movimento artístico e cultural sem precedentes no Brasil. O Barroco é uma arte de fervor religioso, teatral e encontrou em Minas o cenário perfeito para se estabelecer.





EXERCÍCIOS


1- Descreva o conflito que ficou conhecido como GUERRA DOS EMBOABAS.

2- Qual o papel do ouro para a economia do Brasil colônia a partir do século XVIII?

3- Como as vilas mineradoras eram abastecidas de suprimentos (alimentos, gado, escravos, etc.)?

4- Por quê a Coroa criou o quinto? Como esse tributo era cobrado?

5- Como era a vida das pessoas que trabalhavam nas minas?

6- Quais eram as formas de punição para escravos que fossem capturados após a fuga?

7- O que foi a arte Barroca?



Para saber mais sobre a arte barroca: http://www.slideshare.net/thallesyvson/barroco-brasileiro

Trabalho INDIVIDUAL.
Respostas à mão!
Beijinhos...

Guerra dos emboabas (8º Ano/Promissão)

A briga pelo ouro em Minas Gerais culminou em 1708 com a Guerra dos Emboabas. "Emboaba" ("estrangeiro" em tupi-guarani) era o nome dado pelos antigos aventureiros paulistas, maioria no lugar, aos portugueses e gente de outras regiões do país que iam chegando. Os inevitáveis choques entre os antigos donos do pedaço e os recém-chegados levaram à guerra, vencida pelos emboabas - os paulistas, em menor número, abandonaram a região, indo procurar ouro e pedras preciosas em Goiás e Mato Grosso.

Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir o ouro, os paulistas queriam ter mais direitos e benefícios sobre este minério que haviam encontrado, uma vez que este, estava nas terras em que viviam. Prova disso foi petição da Câmara de São Paulo, de 7 de Abril de 1700, que requereu que a outorga das terra de Minas Gerais fosse exclusivamente dos paulistas Entretanto, os forasteiros pensavam e agiam diferentemente; estes, por sua vez, eram os chamados emboabas. Os emboabas formaram suas próprias comunidades, dentro da região que já era habitada pelos paulistas; neste mesmo local, eles permaneciam constantemente vigiando todos os passos dos paulistas. Os paulistas eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba Gato; já o líder dos emboabas era o português Manuel Nunes Viana.

O primeiro incidente ocorreu em maio de 1707, na região do Caeté, quando um paulista matou um português, dono de uma estalagem em Ponta do Morro. O último combate foi em 22 de novembro de 1709, quando depois de oito dias de violentos combates, os paulistas desistiram de lutar e tomar o arraial onde estavam os emboabas. Mas o conflito ainda estendeu-se até os princípios de 1710.

Dentro desta rivalidade ocorreram muitas situações que abalaram consideravelmente as relações entre os dois grupos. Os emboabas limitaram os paulistas na região do Rio das Mortes e seu o líder foi proclamado "governador". A situação dos paulistas piorou ainda mais quando estes foram atacados em Sabará. Após seu sucesso no ataque contra os paulistas, Nunes Viana foi tido como o "supremo ditador das Minas Gerais", contudo, este por ordem do governador do Rio de Janeiro.

Mas o fato histórico importante na região de Guarapiranga foi o combate decisivo da Guerra dos Emboabas entre 1708-1710 tendo como capitão-mor Rafael da Silva e Souza, que agiu com tal prudência, que Diogo de Vasconcelos dá-o como adversário dos emboabas, aos quais teria infringido total derrota, quando atacaram o arraial. Rafael da Silva e Souza, português, homem prudente, de espírito apaziguador, evitou que os paulistas causassem algum mal a Guarapiranga e, da mesma forma, conseguiu que não fosse o arraial destruído, desviando o combate para a região do Bacalhau, na região da fazenda da Cutia, hoje Santo Antônio do Pirapetinga.

O nobre Rafael da Silva e Souza, temendo que o Arraial fosse incendiado como ocorreu em Sabará, amargavam uma pesada derrota aos emboabas, onde depois deste combate decisivo, houve a intervenção da Coroa e a criação das capitania de São Paulo, separada do Rio de Janeiro e das Minas, onde a paz finalmente prevaleceu




Fonte: Emboabas - José Soares de Mello - Governo do estado de São Paulo, 1942.
O índio na história do Brasil - Berta Ribeiro - Editora Global

quarta-feira, 28 de março de 2012

Construção do miniplanetário II (6º ano/Birigui)





Construção do miniplanetário (6º ano/Birigui)




Projeto Páscoa Solidária (Zeta/Birigui)


Aos meus queridos pestinhas mais amados de todos os mundos...
Fiquei muito feliz com o empenho de vcs na confecção dos kits de páscoa, todos os meus alunos - TODOS MESMO - estão se empenhando bastante para tornar mais doce a páscoa de 150 crianças.
Ontem a galerinha do 9º ano passou por cima de direnças pessoais e conseguiu atingir a nossa meta de 150 coelhos de E.V.A. Detalhe: nenhum coelho é igual ao outro, todos personalizados, trabalho dos meus artistas voluntários! Parece que, de alguma forma, perceberam a importância da humildade, da cidadania, da organização, da cooperação e da compaixão, qualidades fundamentais para o amadurecimento!

Vcs conquistaram a minha mais profunda admiração!

terça-feira, 27 de março de 2012



Vai aí um super parabéns para a minha galerinha de Promissão que se saiu super bem na P1 de História:

6º Ano

Carlos Eduardo
Fabíola
Gabriela
Geovana
Giovana
Guilherme
João Gabriel (Meu genro)
João Pedro Martins
Júlia
Mateus Ronqui
Pedro
Vinícius Zanutto

7º Ano

Amanda
Emannuel
Jade
João Pedro Novaes
Lívia Carvalho
Sabrina

8º Ano

Henrique
Guilherme
João Henrique

Um super beijo à todos!!!

terça-feira, 20 de março de 2012

Tarefão de revisão (6º Ano/Birigui)

1- Fonte de luz secundária, a Lua é o satélite natural da Terra. Qual a distância média entre este astro e o nosso planeta?

2- Qual é a hipótese mais aceita sobre o surgimento da Lua?

3- Fale sobre a chegada do homem à Lua em 1969.

4- A Lua faz três movimentos importantes. Descreva-os:

a) Rotação da Lua
b) Translação da Lua
c) Companhia na translação da Terra

5- Faça um desenho que esquematize as fases da lua e a posição que ela ocupa em relação a Terra e ao sol durante a sua órbita (As imagens da pág. 19 podem servir de modelo).

6 - O que é um eclipse?

7- Diferencie eclipse Solar e Lunar.

8- Desenhe um globo terrestre diferenciando as zonas térmicas. Não se esqueça de adicionar ao desenho as linhas imaginárias que delimitam cada área.


 NÃO DEIXEM DE LER A ULTIMA POSTAGEM SOBRE ECLIPSE: http://laispaiva.blogspot.com.br/2012/03/eclipses-um-espetaculo-de-luz-e-sombra.html


Bons estudos.
Respostas sempre à mão!
Beijos...

Eclipses: Um espetáculo de luz e sombra

 Os eclipses são fenômenos celestes que, ao longo da história, causaram temor e admiração. O termo eclipse é de origem grega, significando desmaio ou abandono, e refere-se ao obscurecimento da luz, quando se observa o Sol ou a Lua durante o fenômeno. Ao observarem os eclipses, povos de diferentes épocas relacionaram o evento extraordinário à interferência de figuras mitológicas que estariam tentando “devorar” os astros e sua luz. Os escandinavos falavam de Skoll e Hati, dois lobos que, com o tempo, devorariam o Sol e a Lua. Os antigos chineses e siameses falavam de um dragão. Na mitologia hindu, era o demônio Rahu que perseguia o Sol e a Lua, por terem-no denunciado aos deuses pelo roubo do vinho da imortalidade. Os mexicanos pré-colombianos flagelavam-se e faziam sacrifícios, durante os eclipses, e os antigos romanos elevavam suas tochas ao céu, pedindo por suas vidas. Um costume que perdurou até a Idade Média, e que continuou em pequenas comunidades, foi o de fazer muita algazarra e barulho por ocasião dos eclipses. O toque dos gongos pelos chineses e os gritos e batidas produzidos por outros povos tinham por finalidade afugentar o monstro cosmológico que ameaçava engolir o Sol e a Lua.


Observados e registrados pelos antigos chineses, babilônios e gregos, os eclipses do Sol e da Lua constituem marcos que ajudaram a vincular a astronomia à história e à cronologia. Vários fatos históricos puderam ter sua época determinada através de antigos registros de eclipses. Os chineses e babilônios já conheciam a mecânica do fenômeno e podiam prevê-lo com antecedência. Os astrônomos babilônios transmitiram este conhecimento para os egípcios e gregos e, através deste caminho, a base para a previsão dos eclipses chegou até nós.

Observando a sombra circular da Terra sobre a Lua, por ocasião dos eclipses lunares, Pitágoras, e posteriormente Aristóteles, no séc. IV a.C., apontavam este fato como prova de que a Terra era esférica.

O que é um eclipse?
Um eclipse é o obscurecimento parcial ou total de um astro, pela interposição de um outro astro. Nas observações diretas do céu, pela sua magnitude, os eclipses mais notáveis são os do Sol e da Lua.

Como fonte luminosa do Sistema Solar, o Sol ilumina a Terra e a Lua, e, em decorrência disto, a Terra e seu satélite projetam sombras no espaço. Em constante movimento, nosso planeta e seu satélite ocupam diferentes posições no espaço e, em certas ocasiões, elas resultam no belo espetáculo do eclipse. Quando a Terra intercepta a sombra da Lua, há um eclipse solar. Quando é a Lua que atravessa a sombra da Terra, ocorre um eclipse lunar.

Eclipse Lunar: ocorre quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. Durante o ciclo lunar de 29,5 dias, a Lua apresenta suas fases em relação à Terra. Na fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, e o observador terrestre não pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso planeta. É como se o satélite estivesse "de costas" para a Terra, com a frente iluminada. A fase Cheia acontece quando a Terra toma a posição mediana do alinhamento. Alinham-se Sol-Terra-Lua e, desta forma, a face iluminada do satélite volta-se para a Terra. Todo o disco lunar fica visível e temos as belas noites de Lua Cheia.

Os eclipses lunares ocorrem sempre na fase Cheia, pois é nesta ocasião que a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. Mas há um fato que impede de haver um eclipse lunar a cada Lua Cheia. É a inclinação da órbita lunar.






O movimento que a Lua realiza em torno da Terra e o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, não se dão no mesmo plano. O plano de órbita lunar tem uma inclinação de 5 graus em relação ao plano de órbita da terrestre.

Estas órbitas têm dois pontos de contato: os nodos lunares. Quando a Lua, em seu movimento, alinha-se com a Terra e o Sol e está próxima aos nodos ocorrem os eclipses, pois, nestas ocasiões, os astros estão praticamente num mesmo plano e as sombras que projetam no espaço podem atingir o outro astro. Dependendo da fase lunar, veremos então ou o Sol ou a Lua eclipsados. Os eclipses solares ocorrem durante a fase Nova, e os lunares, durante a Lua Cheia.

Durante a Lua Cheia, quando nosso satélite está próximo a um dos nodos de sua órbita, a sombra projetada pela Terra pode atingir a Lua de três maneiras diversas, ocasionando um eclipse penumbral, parcial ou total. O eclipse total acontece quando a Lua mergulha totalmente na sombra cônica da Terra. O parcial ocorre quando apenas parte do disco lunar é eclipsado pela sombra da Terra, e o penumbral, quando apenas a penumbra terrestre atinge o satélite. Pela sua beleza, o eclipse lunar total é o mais notável dos três.




No momento em que ocorre o eclipse lunar, ele é visível em qualquer ponto da Terra que tenha a Lua acima do horizonte. Conforme o disco lunar é obscurecido pela sombra da Terra, a Lua não desaparece, mas toma diferentes tonalidades, próximas do vermelho. A coloração vermelha é resultado da luz solar refratada pela atmosfera terrestre e sua tonalidade depende, entre outros fatores, da quantidade de poeira presente na atmosfera.

FONTE: http://www.planetario.ufrgs.br/eclipselunar.html

sexta-feira, 16 de março de 2012

Meu SUPER parabéns para esses lindos e lindas aí


Da esquerda para a direita: Gustavo, Miguel, Felipe, Jean, profª Laís, Gabriela e Verônica. 
As melhores notas na P1 de geografia!!!
Beijucas...

 
 

 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tarefão de revisão (8º Ano/Promissão)


1- Explique os principais motivos pelos quais se optou por produzir açúcar no Brasil.


2- Sendo o mercantilismo uma política economia da Idade Moderna cujos princípios básicos são obtenção de riquezas, acumulo de metais e manutenção da balança comercial favorável, indique as funções da METRÓPOLE e da COLÔNIA dentro do capitalismo mercantil.

3- Quais eram as bases da exploração econômica do Brasil açucareiro?

4- Além do açúcar, quais as outras atividades econômicas?

5- O que era um Engenho? Quais as suas características?

6- Qual a importância dos escravos para a economia colonial brasileira? Em contrapartida, como eram tratados? Descreva as situações a que eram submetidos.

7- De acordo com os textos da aula 4, como eram as relações de convivência entre escravos e senhores?

8- Qual era o papel da Holanda no cenário mundial durante os séculos XVI e XVII?

9- Por que a Holanda invadiu o Brasil?

10- Descreva as invasões holandesas do século XVII?

11- Quais as características do governo holandês em Pernambuco e por que eles se retiram do Brasil?

12- Quem eram os bandeirantes? Quais eram os seus objetivos?


Vocês podem usar a matéria que está no caderno também!
Respostas sempre à mão.
Mil Beijos...



Tarefão de revisão (7º Ano/Promissão)

1- Como surgiu o Império Bizantino?

2- Quais as principais características de Bizâncio?

3- Caracterize a Era Justiniano.

4- Quais são os motivos que levaram ao fim do Império Bizantino?

5- Por que podemos dizer que o feudalismo é uma mescla de elementos greco-romanos e germânicos? Dê exemplos de elementos romanos e germânicos.

6- Por que a sociedade feudal é denominada estamental? Defina quais são os estamentos e suas características.

7- Quais são as obrigações servis?

8- Descreva as relações econômicas do período medieval?

9- Como eram divididos os domínios territoriais de um senhor feudal? Descreva cada parte.

10- Quais eram as bases do contrato feudo-vassálico e quais as funções de seus integrantes? (Suserano e vassalo).

11- Sobre a Igreja Católica na Idade Média:

a) Qual a sua importancia no período?

b) Por que era chamada de “A Grande Senhora Feudal”?

c) O que eram as heresias medievais?

12- Observa as imagens abaixo:
A primeira refere-se a uma igreja de arquitetura românica e a segunda projetada a partir da arquitetura gótica. Destaque as principais carateristicas de cada estilo arquitetônico e as transformações da sociedade européia do periodo. O blog: artesnoite.blogspot.com/2011/08/arte-gotica.html pode ajuda-los a responder esta questão.












Vocês podem usar a matéria que está no caderno também!
Respostas sempre à mão.
Beijinhos...



Tarefão de revisão (6º Ano/Promissão)



1- O que é e para que serve o estudo da História?


2- Como se divide a História no tempo? Faça a linha cronológica.

3- Para que servem os mitos de origem?

4- Explique a origem do homem a partir de:

a) Bíblia

b) Mito de origem babilônico

c) Mito de origem grego

5- Quais as diferenças e semelhanças dos três mitos da resposta anterior?

6- Quem foi Charles Darwin e qual é a sua teoria a respeito da “Origem das espécies”?

7- Quais são as fontes de pesquisa de um pré-historiador?

8- Segundo pesquisas cientificas, em que continente começa a história humana?

9- O que significa HOMINÍDEO?

10- Qual a teoria mais aceita sobre a chegada dos primeiros humanos ao continente Americano?

 
 
Respostas sempre à mão!
Bons estudos!!!
Beijinhos...

Parabéns... (6º Ano Birigui)

Palmas para essa turminha, eles merecem!!! Alcançaram excelentes notas no simulado de geografia:
  • Felipe Gimenez Lasila
  • Gabriela da Silva Badoco
  • Gabrielly Perrotti Prando
  • Gustavo de Assis Nantes
  • Jean Francisco Maziero Peres
  • Verônica Pedrosa Zandoná

Parabéns gatinhos e gatinhas!!! Mil beijucas!!!