sexta-feira, 30 de março de 2012

Tarefão de revisão (8º ano/Promissão)


Quando os primeiros exploradores chegaram ao Brasil, o maior objeto de desejo era o ouro. As excursões pioneiras pelo litoral e até pelo interior foram frustrantes. Foi no contato com os índios que os estrangeiros se deram conta que algo de muito valioso se escondia nos solos brasileiros. Não faltavam histórias sobre uma terra distante, onde o ouro brotava no leito dos rios. No alto de suas montanhas podiam ser retiradas pedras de magníficas cores, verdes e azuis...


A Corte Portuguesa não incentivava as jornadas pelo interior, com receio de que a corrida lhe tirasse o controle sobre o que viesse a ser descoberto. Mas não foi possível segurar a força das lendas, que finalmente provariam ser a mais pura verdade. A primeiras expedições, conforme consta em alguns estudos, se deram já no séc. XVI. Não foram bem sucedida. Somente no final do século seguinte seriam encontradas as primeiras e tímidas lavras de metais.

O tão sonhado ouro por fim se acharia nos fins daquele século XVII. E era muito, muito ouro, opulentas minas. O metal logo despertou a ambição e por causa dela se origina o primeiro grande conflito pelo ouro: a guerra dos emboabas (ver postagem anterior). Em decorrência disso, a Coroa Portuguesa criou em 1720 a Capitania das Minas, desmembrada de São Paulo. Passou a controlar duramente a extração, recolhendo 20% de tudo que era produzido, o chamado quinto. As atividades agrícola e manufatureira praticamente não existem. Apenas uma agricultura de subsistência e criação de pequenos animais, como o porco. Os demais produtos chegam às regiões mineradoras no lombo de burros. A província cresce rapidamente e com ela a carência por produtos de primeira necessidade. Os mercadores ambulantes também se estabelecem nos povoados. Surge o primeiro grande mercado consumidor do Brasil. Tudo é comercializado, de escravos africanos a artigos importados da Europa

O ouro fez com que a capital da Colônia se transferisse de Salvador, na Bahia, para a cidade do Rio de Janeiro em 1763. A intensa mistura de pessoas tão diferentes em um mesmo ambiente, impulsionadas pelo poder do ouro, deu início a uma nova sociedade. Portugueses, paulistas, negros, índios e outros imigrantes se misturavam e formaram um mosaico cultural. Até então vigorava no Brasil a rígida sociedade dos engenhos, com sua estrutura paralítica, cujos rumos eram ditados pelos Senhores, principalmente os das grandes fazendas de açúcar. A combinação da vida urbana com a atividade mineradora cria novos ofícios, desenvolvendo um novo embrião de classe média. São escultores, músicos, tropeiros, pintores, marceneiros, alfaiates, entalhadores, advogados, poetas...

Nesse ambiente tornou-se possível o surgimento de um movimento artístico e cultural sem precedentes no Brasil. O Barroco é uma arte de fervor religioso, teatral e encontrou em Minas o cenário perfeito para se estabelecer.





EXERCÍCIOS


1- Descreva o conflito que ficou conhecido como GUERRA DOS EMBOABAS.

2- Qual o papel do ouro para a economia do Brasil colônia a partir do século XVIII?

3- Como as vilas mineradoras eram abastecidas de suprimentos (alimentos, gado, escravos, etc.)?

4- Por quê a Coroa criou o quinto? Como esse tributo era cobrado?

5- Como era a vida das pessoas que trabalhavam nas minas?

6- Quais eram as formas de punição para escravos que fossem capturados após a fuga?

7- O que foi a arte Barroca?



Para saber mais sobre a arte barroca: http://www.slideshare.net/thallesyvson/barroco-brasileiro

Trabalho INDIVIDUAL.
Respostas à mão!
Beijinhos...

2 comentários:

  1. Profª na 5 você quer de todas as pessoas, ou somente dos escravos?????
    Beijossssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Refere-se a questão 6? Por via das dúvidas, para a prova, estude a vida de escravos e pessoas livres...
    Beijão!!!

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