terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tecnologia da Petrobras (7ª série)

PROFEX (Programa Tecnológico em Fronteiras Exploratórias)
Petrobras: novas reservas com menor risco exploratório As empresas ligadas ao setor de Petróleo e Gás, no qual a Petrobras está inserida, dedicam-se à exploração como um primeiro passo para manter o ciclo de descobertas de novas jazidas. Trata-se de uma atividade estratégica da cadeia produtiva do petróleo, composta por uma seqüência complexa de etapas e de processos decisórios, que envolvem grandes investimentos e altos riscos, de médio e longo prazos. Neste contexto, os desafios da área de Exploração abrangem a busca por novas fronteiras exploratórias visando à aquisição e domínio de tecnologias inovadoras que permitam otimizar todas as etapas do negócio, além de auxiliar nas descobertas de novas reservas de óleo de boa qualidade e de gás natural. Para manter a liderança no mercado brasileiro e continuar crescendo no mercado internacional, a Petrobras adquire, desenvolve e integra conhecimentos e tecnologias geocientíficas que, numa visão de médio e longo prazo, contribuam para a descoberta de novas províncias petrolíferas ou para a re-exploração de províncias maduras. Além disso, a Petrobras também atua no desenvolvimento tecnológico para a exploração de acumulações naturais de hidratos de gás.
PROCAP (Programa de Inovação Tecnológica de Sistemas em Águas Profundas)
Cada vez mais fundo Nos últimos 23 anos, a Petrobras, pioneira no uso do conceito de produção flutuante, enfatizou sempre a inovação e o aperfeiçoamento, com base em sua experiência profissional. Foram consecutivos os recordes de produção da Petrobras em águas profundas e hoje a meta é disponibilizar tecnologias para produção de petróleo e gás natural a profundidades superiores a 3.000m. A Petrobras tem trabalhado para prover e antecipar soluções tecnológicas que aumentem a rentabilidade e desenvolvam a produção em campos em águas profundas e ultraprofundas nacionais e internacionais, especialmente no Golfo do México e África.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Petrobras:Exploração de petróleo em águas profundas (7ª série)


A Petrobras é referência internacional na exploração de petróleo em águas profundas, para a qual desenvolveu tecnologia própria, pioneira no mundo, sendo a lider mundial deste setor. Tornou-se uma referência tecnológica para o mundo do petróleo e confirmando a liderança da Petrobras em águas profundas.
A Petrobras bateu sucessivos recordes de profundidade por lâmina de água em extração de petróleo:
  • 174m em 1977 ;
  • 189m em 1979;
  • 293m em 1983;
  • 383m em 1985;
  • 492m em 1988;
  • 781m em 1992;
  • 1.027m em 1994;
  • 1.709m em 1997;
  • 1.853m em 1999;
  • 1.877m em 2000;
  • 1.886m em 2003 .
Em 2007 a Petrobras mantém o recorde mundial de profundidade em perfuração no mar, com um poço em lâmina d'água de 2.777 metros. A Petrobras exporta tecnologia de exploração em águas profundas para vários países - a maioria dos métodos de colocação de tubos a grandes profundidades, como a instalação de risers flexíveis sem mergulhadores e os métodos de colocação vertical de sistemas de conexão em forma de "J" previamente amarrados à ANM, na realidade, foram desenvolvidos em estreita colaboração com a Petrobras, e foram patenteados pela empresa francesa Coflexip.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

REDES E HIERARQUIAS URBANAS (2º Ano E.M.)


Metropole é o conjunto de cidades (ou entidades políticos-administrativas correspondentes, como os municípios) conurbadas e que tem uma cidade principal que, geralmente, lhe dá o nome.

Metropolização é o processo em que as cidades de uma região metropolitana (ou apenas uma cidade fora de região metropolitana) estão em via de se tornarem uma metrópole, ou seja, prestes a abrigar mais de 1 milhão de habitantes em uma região ou apenas em uma cidade. No Brasil, é um fenômeno recorrente, pois se até 1960 o país tinha apenas 2 cidades com mais de um milhão de habitantes, este número hoje é bem superior. Este processo, cumpre ressaltar, costuma, ao menos no que se refere ao Brasil, vir acompanhado de um sem número de problemas sociais originados quer da precariedade das condições dos migrantes que chegam na área em processo de urbanização, quer da oferta reduzida de infra-estrutura nas comunidades urbanas dessas regiões

Hierarquia urbana nada mais é do que a escala de subordinação entre as cidades, geralmente da seguinte forma: as pequenas cidades que existem aos milhares, que se subordinam as cidades médias, que existem em número menor que as pequenas cidades, estas, as cidades médias, que se subordinam às cidades intermédias. As grandes cidades ou metrópoles, que são muito poucas.

No Brasil (De acordo com a classificação do IBGE)

●Metrópoles globais: suas áreas de influencia ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país (Ex. São Paulo).


●Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país (Ex. Brasília e Rio de Janeiro).


●Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram (Ex. Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador).


●Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-se em três níveis:
Capitais regionais A: Ex. Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e Vitória.
Capitais regionais B: Ex. Blumenau, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo e Porto Velho.
Capitais regionais C: Araçatuba, Presidente Prudente, Rio Branco, Santarém, Santos, São José dos Campos, Sobral e Sorocaba.


●Centros sub-regionais: exercem influência apenas em cidades próximas, povoados e zona rural. Dividem-se em dois níveis:
Centros sub-regionais A: Ex. Foz do Iguaçu, Franca, Pato Branco, Sinop.
Centros sub-regionais B: Andradina, Angra dos Reis, Assis, e Balneário Camboriú.


●Centros de zona: apresentam atuação restrita a imediações, exercendo funções elementares de gestão. Este último nível reúne 556 cidades no país.

sábado, 22 de agosto de 2009

CURIOSIDADES HISTÓRICAS SOBRE A BELEZA


Nos olhos da rainha e dos escravos
Em 1372, quando a rainha Nefertiti se casou com o faraó Amenófis IV, a mulher egípcia se lavava toda manhã com água e carbonato de cal e esfregava o corpo com uma pasta de argila retirada do lodo do rio Nilo para manter a pele jovem. Os olhos eram maquiados com kajal, como mostram as estátuas. Até os escravos pintavam os olhos. Em Roma, a alta sociedade tomava banhos com leite de jumenta para embelezar a pele.
Magrelas e gordinhas
Pesquisadores Jeffrey Sobal e Albert Stukard revisaram 144 estudos sobre a relação entre status social e econômico e peso e descobriram que em países desenvolvidos, como Bélgica, Canadá, Noruega e EUA, quanto mais alto o status, menor o peso ( e mais vista como bela a pessoa). Já em países em desenvolvimento e com escassez de alimentos, os homens e mulheres de status superior são mais gordos (e igualmente considerados mais bonitos).

Testa grande na Idade Média
Para ostentar uma testa grande e cabelos louros, a mulher da Idade Média usava ingredientes como sulfureto de arsênico, cal viva, ungüentos (medicamento cuja base é gordura) feitos de cinza de ouriço, sangue de morcego, asas de abelha, mercúrio e baba de lesma para depilar, polir e branquear a testa, e decocção de lagartos verdes no óleo de noz e enxofre para clarear as madeixas.

Cabelos pintados
Em 1908 foi inventada a primeira coloração capilar, da qual derivam as tinturas. No mesmo ano surgiu um líquido transparente para dar brilho às unhas, aplicado com um pincel, que devia ser lustrado com pele de camurça. A primeira tentativa bem-sucedida de desenvolver uma tinta para cabelos segura a ser comercializada foi feita em 1909 pelo químico francês Eugène Schueller. Baseando sua fórmula num novo componente químico, a paraphenylenediamine, ele fundou a Fábrica de Tinturas para Cabelos Inofensiva. Um ano depois, Schueller escolheu um nome mais glamoroso para sua empresa: L'Oréal. Sua tintura mais famosa, Imedia, apareceu em 1927.

Bocas coloridas
Em 1915, os primeiros batons, fixados numa base de metal dourada e protegidos por uma tampa, surgiram nos salões de beleza dos EUA.

Unhas feitas
O costume de pintar as unhas nasceu na China, no século III a.C. As cores do esmalte indicavam a classe social do indivíduo. Os primeiros eram feitos de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha. Os reis pintavam as unhas com as cores preta e vermelha, depois substituídas pelo dourado e pelo prateado. No Egito antigo, a tradição se repetiu.

Xampu
O primeiro tipo de detergente que se tornaria o atual xampu foi produzido na Alemanha em 1890. Apenas depois da Primeira Guerra Mundial ele começou a ser oferecido comercialmente como um produto para a limpeza dos cabelos.

Idade Média
O açafrão servia para colorir os lábios; o negro da fuligem, para escurecer os cílios; a sálvia, para esbranquecer os dentes; a clara de ovo e o vinagre, para aveludar a pele.
Pó mortal
Os pós faciais, que surgiram em 4 000 a.C. na antiga Grécia, eram perigosos porque tinham uma grande quantidade de chumbo em sua composição e chegaram a causar várias mortes prematuras. O rouge era um pouco mais seguro. Embora fosse feito com amoras e algas marinhas, substâncias naturais, sua cor era extraída do cinabre (sulfeto de mercúrio), um mineral vermelho. O mesmo rouge era usado nos lábios, como batom, onde era mais facilmente ingerido e também causava envenenamento.
Perfume
Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado, cuja natureza ainda é um mistério. Mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e ungüentos para untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. Para perfumar o corpo, os egípcios colocavam uma massa de gordura perfumada no topo da cabeça ou sobre uma peruca. Durante a noite, a gordura dissolvia-se, cobrindo a peruca, as roupas e o corpo com uma camada oleosa bastante perfumada. No Império Romano, o perfume também ingerido - puro ou no vinho - para ocultar o mau hálito. A destilação da água de rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. O descobrimento do álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Nem todos os povos da Antiguidade gostavam de perfume. Em 361 a.C., Agesilau, rei de Esparta, baniu o seu uso. A invenção da água de colônia, solução alcóolica de essências de bergamota, de limão e de lavanda, foi inventada pelo barbeiro italiano Jean-Baptiste Farina em 1709, na cidade de Colônia, na Alemanha.
Depilatórios
A depilação com fins estéticos foi praticada por muitas civilizações. As mulheres gregas, por exemplo, levavam a vaidade ao ponto de arrancar os pêlos pubianos com a mão e queimá-los com uma chama ou com cinzas quentes. Os cremes depilatórios também são conhecidos em todas as épocas. As mulheres árabes preparavam um xarope espesso, feito de partes iguais de açúcar e de suco de limão com água, e o espalhavam sobre a pele, deixando-o secar, para depois extrair os pêlos. A técnica é, no essencial, semelhante à da cera. A depilação com cera é invenção de Peronet, em 1742, na cidade de Paris.
Desodorante
O primeiro desodorante antitranspiração, como conhecemos hoje em dia, foi criado nos Estados Unidos em 1888. Seu nome era Mum.

(Revista Época)

CONHECEMOS O NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DE UM POVO PELA CAPACIDADE DE PRESERVAR O SEU PASSADO


As ruínas da antiga Igreja Matriz, na cidade de Vila bela da Santíssima Trindade, dedicada à Santíssima Trindade/MT. Suas grossas paredes, com mais de um metro de largura, feitas de tijolos de adobe, chegam a atingir mais de 6 metros de altura.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CIDADES MEDIEVAIS: LONGE DOS CONTOS DE FADA


"As cidades medievais eram super-lotadas, barulhentas, escuras e tinham cheiro de estábulo. só as ruas mais largas eram pavimentadas. As outras eram sujas, com esterco e lama. Na maioria eram apenas vielas estreitas onde não se podia passar com duas mulas sem derrubar os quiosques dos vendeiros.

De dia, as ruas ficavam apinhadas de gente: ferreiros, sapateiros, vendedores de tecido, açougueiros, dentistas... Bastava o comerciante abrir as venezianas de sua casa para transformá-la numa banca de mercadorias. Ficavam também cheias de animais: cães, mulas, porcos, cavalos, galinhas... À noite, eram silenciosas e muito escuras: não havia iluminação pública. Era comum o toque de recolher decretado pelas municipalidades, como prevenção contra assaltos e assassinatos".

(Autor: Peter Clark)

CONFLITOS ATUAIS NO MUNDO


1 -TIBETE
Luta pela autonomia do Tibete, região dominada pelos chineses de 1720 a 1912 e a partir de 1950. Os conflitos na região já deixaram mais de 1,2 milhão de mortos desde 1950. O 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, é o líder espiritual e político do tibetanos.

2 - PAÍS BASCO
Região localizada entre a França e a Espanha (onde está a maior parte do território basco). A ação do ETA (Pátria Basca e Liberdade) - grupo terrorista que luta pela independência da região - se concentra na Espanha.

3 - TIMOR LESTE
Ex-colônia portuguesa, a região foi anexada à Indonésia logo depois da retirada de Portugal do Timor. A Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin) - que chegou a proclamar uma república no Timor Leste em 1975 - luta pela independência da região. A possibilidade de autonomia ou até de independência do Timor Leste aumenta com a abdicação do ex-ditador Suharto e da ascensão de Habibie.

4 - CAXEMIRA
A região, que está na sua maior parte sob domínio indiano e cuja população é majoritariamente muçulmana, é disputada pelo Paquistão e pela Índia desde a independência do subcontinente indiano, em 1947, levando as duas nações a entrar em guerra duas vezes. Em 1998, as atenções se voltaram novamente para a região em função de testes nucleares realizados pelas duas nações.

5 - SAHARA OCIDENTAL
Região disputada pelo Marrocos (que controla a região desde a década de 70) e pela Frente Polisário (que luta pela independência da região).

6- KOSOVO
A província iugoslava, cuja maioria da população é de origem albanesa, luta pela independência desde que sua autonomia foi retirada no início da década. Em 1998, o conflito se acirra e, em 1999, a Otan realiza ataques aéreos e ameaça invadir a Iugoslávia por terra, com justificativa de proteger a estabilidade da Europa e também a população albanesa.

7- ARGÉLIA
País mais afetado pelo fundamentalismo islâmico no norte da África, está em guerra civil desde 1992, depois do golpe de governo que anulou as elições vencidas pelo Partido da Frente Islâmica de Salvação (FIS). A FIS e o Grupo Islâmico Armado (GIA) reagem ao golpe, promovendo massare à população civil.

8- COLÔMBIA
A ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) realiza ataques terroristas em território colombiano. Até abril de 1998, as forças guerilheiras ocupavam cerca de 40% do território colombiano.

9- ULSTER
Conflito entre a maioria protestante e a minoria católica. Os protestantes defendem a manutenção do controle da região pelo Reino Unido. Já os católicos lutam pela incorporação da região à República da Irlanda (ou Eire). Desde a década de 70, O IRA (Exército Republicano Irlandês) executa ataques terroristas na região e também em outras cidades do Reino Unido, como Londres. Em 1998, foi assinado um acordo de paz entre líderes católicos e protestantes.

10- REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
A etnia tutsi baniamulengue (a mesma que derrubou a ditadura de Mobutu Sese Seko e que colocou Laurent Kabila no poder) se rebelou contra Kabila. A rebelião está contida no momento.

11- NORTE E LESTE DO SRI LANKA
Guerrilheiros da etnia tâmil (minoria étnica no Sri Lanka) lutam pela independência da Pátria Tâmil. As ações guerrilheiras contra as tropas cingalesas (a maioria da população é cingalesa) já duram mais de 15 anos.

12 - AFEGANISTÃO
Guerra civil entre diversas etnias. A etnia patene, que formou a milícia fundamentalista Taliban, controla a maior parte do país.

13 - PALESTINA
Conflitos entre judeus e palestinos ocorrem desde a criação do Estado de Israel, logo após o final da 2ª Guerra Mundial, que dividiu o território palestino. A OLP (Organização para Libertação da Palestina, criada em 1964) atua com ações guerrilheiras em território judeu. A partir de 1993, algumas localidades, como a Faixa de Gaza, passam para o controle palestino, depois do acordo de paz assinado por Itzak Rabin (premier israelense) e Yaser Arafat (líder da OLP). Esse acordo fica abalado depois do assassinato de Rabin, em 1995, e da ascensão de Netanyahu, do Likud (partido de direita), contrário à devolução de regiões ao controle da Autoridade Nacional Palestina (que surge em substituição à OLP). Com o retorno ao poder em Israel do Partido Trabalhista (o mesmo de Rabin), em 1999, a esperança de paz na região cresce.

14- CURDISTÃO
Região habitada por população de etnia curda, cujo área está localizada dentro dos territórios da Turquia, da Síria, da Armênia, do Azerbaijão, do Irã e do Iraque. É considerada a maior nação sem território do mundo. A população curda é reprimida sobretudo no Iraque e na Turquia.

*3º Ano E.M. vocês vão identificar todos eses conflitos nos mapas das atividades das pág. 34-39 do caderno do aluno.

domingo, 16 de agosto de 2009

ORIENTAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DOS SEMINÁRIOS (3º Ano E.M.)

O objetivo desta pesquisa é que vocês estudem os principais conflitos étinico-culturais e religiosos em andamento ou que tiveram intensa repercussão mundial, principalmente nas ultimas décadas. Qualquer dúvida deixem comentários nesta postagem e/ou encaminhem as perguntas ao e-mail: laispaiva.prof@hotmail.com. Boa pesquisa!

GRUPO I - ORIENTE MÉDIO: a QUESTÃO DA PALESTINA
  • Façam um breve histórico dos conflitos entre israelenses (judeus) e palestinos (em sua maioria, muçulmanos), principalmente a partir da criação do Estado de Israel pela ONU em 14 de maio de 1948.

  • Com o auxilio de mapas (Apostila pág 25 - podem desenhar na cartolina) ressaltem a evolução das fronteiras na palestina.

  • Desstaquem os pontos-chave dos conflitos e a cronologia do processo de paz desde o acordo de Oslo em setembro de 1993.


GRUPO II - EUROPA: IRA E ETA

1. ETA:

  • Pesquisem a respeito da fundação do ETA, em 1959.

  • Significado da sigla "ETA" em língua basca e em português.

  • O seminário deve ser elaborado de acordo com as ações dessa organização em favor do povo basco ("Os bascos possuem cultura e lingua próprias, ocupando uma região ao norte da Espanha e uma parte do território francês").

2. IRA:

  • Pesquisem a respeito da fundação do IRA, em 1919.

  • Significado da sigla "IRA" em inglês e português.

  • O seminário deve ser elaborado de acordo com as ações dessa organização em favor da Irlanda com o propósito de reivindicar a autonomia perdida para os ingleses e os protestantes.


GRUPO III - EUROPA: CONFLITOS NO CÁUCASO (O CASO DA CHECHÊNIA)

  • O seminário deve reconstituir a sucessão dos trágicos acontecimentos que acompanharam o movimento separatista checheno. Apesar de Moscou (Capital da Federação Russa) ter anunciado o fim das operações militares em 2000, os atentados contra as forças militares russas instaladas na Chechênia não cessaram.


GRUPO IV - ÁFRICA: RUANDA

  • Pesquisem sobre as duas principais etnias do país - tutsis, pastores originários da Etiópia, e os hutus, povo tradicionalmente agrícola, originário da Bacia do Congo - e os conflitos étnicos entre elas.

  • Relacionem esses conflitos étnicos africanos com a definição artificial das fronteiras do continente durante o colonialismo europeu.

GRUPO V - ÁFRICA: ANGOLA

  • Elaborem um breve historico da guerra civil na Angola (MPLA x UNITA).

  • Expliquem a situação atual deste conflito.


GRUPO VI - ÁSIA: CAXEMIRA

  • Localizem o conflito e identifiquem os envolvidos.

  • Pequisem a respeito do alinhamento geopolítico do Paquistão e da Índia durante a Guerra Fria (fato de ambos disporem de armas atômicas).

  • O perigo representado por essas armas diante desse conflito antigo entre os dois países.


ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO (2º Ano E.M.)


1. A DUPLA FACE DA MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA


Segundo dados do IBGE de 1999, 24,2% da PEA (população economicamente ativa) brasileira trabalha em atividades agrícolas, mas a agropecuária é responsável por apenas 8% do nosso produto interno bruto. Percebemos que, apesar da modernização verificada nas técnicas de produção em regiões onde agroindústria se fortaleceu, ainda persistem o subemprego, a baixa produtividade e a pobreza no campo.


Quando analisamos a modernização da agricultura, é comum pensarmos na modernização das técnicas e esquecermos de observar quais são as conseqüências da modernização nas relações sociais de produção e na qualidade de vida da população.


A outra faceta da modernização das técnicas é a valorização e conseqüente concentração de terras, a plena subordinação da agropecuária ao capital industrial, além da intensificação do êxodo rural em condições precárias.


O Brasil é o país que apresenta uma das maiores concentrações de terra do mundo, verificamos aqui uma grande concentração de terras nas mão de alguns poucos proprietários, enquanto a maioria dos produtores rurais detém uma parcela muito pequena da área agrícola. Há, ainda, centenas de milhares de trabalhadores rurais sem terra. Essa realidade é extremamente perversa, à medida que cerca de 32% da área agrícola nacional é constituída por propriedades onde a terra está parada, improdutiva.



2. O ESTATUTO DA TERRA


O estatuto da terra é um conjunto de leis criado em novembro de 1964 e que possibilitou a realização de um censo agropecuário. Procurava-se estabelecer uma política de reforma agraria que, na prática, foi implantada com muita timidez em áreas de conflito, com o claro intuito de abafar focos de pressão popular.

3. CATEGORIAS DE IMÓVEIS RURAIS


● MINIFÚDIO: esses são os grandes responsáveis pelo abastecimento do mercado interno de consumo, já que sua produção é, individualmente, obtida em pequenos volumes, o que inviabiliza economicamente a exportação.


● LATIFÚNDIO POR EXTENSÃO: São as enormes propriedades agro-industriais, com produção quase sempre voltada à exportação.


● LATIFÚNDIO POR EXPLORAÇÃO: Tratam-se dos imóveis rurais improdutivos, voltados à especulação imobiliária. O proprietário não adquiriu a terra com a intenção de nela produzir, gerar emprego e ajudar o país a crescer, mas para esperara sua valorização imobiliária, vendê-la e ganhar muito dinheiro sem trabalhar.


● EMPRESA RURAL: as médias propriedades, geralmente com produção de matéria prima para abastecer a agroindústria da laranja, da cana, etc.


4. AS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ZONA RURAL


● TRABALHO FAMILIAR: Na agricultura brasileira, predomina a utilização de mão de obra familiar em pequenas e médias propriedades de agricultura de subsistência ou jardinagem, espalhadas pelo país.


● TRABALHO TEMPORÁRIO: Os bóias-frias (Centro-sul), corumbás (Nordeste e Centro-oeste) ou peões (Norte) são trabalhadores diaristas, temporários e sem vínculo empregatício. Em outras palavras, recebem por dia segundo a produtividade. Eles têm serviço somente em algumas épocas do ano e não possuem carteira de trabalho registrada. É uma mão de obra que atende principalmente à agroindústria de cana de açúcar, laranja, algodão e café, trabalhando apenas no período do plantio e do corte ou da colheita.


● TRABALHO ASSALARIADO: Representa apenas 10% da mão de obra agrícola. São trabalhadores que possuem registro em carteira, recebendo, portanto, pelo menos um salário mínimo por mês.


● PARCEIRIA E ARRENDAMENTO: Parceiros e arrendatários "alugam" a terra de alguém para cultivar alimentos e criar gado. Se o aluguel for pago em dinheiro, a situação é de arrendamento. Se o aluguel for pago com parte da produção, combinada entre as partes, a situação é de parceria.


● ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA: Trata-se do aliciamento de mão de obra através de promessas mentirosas. Ao entrar na fazenda, o trabalhador é informado de que está endividado e, como seu salário nunca é suficiente para quitar a dívida, fica aprisionado sob vigilância de jagunços fortemente armados.


5. NOSSA PRODUÇÃO AGROPECÁRIA


O Brasil se destaca no mercado mundial como exportador de alguns produtos agrícolas - café, açúcar, soja e suco de laranja. Entretanto, para abastecer o mercado interno de consumo, há a necessidade de importação de alguns produtos, com destaque para o trigo, cuja área plantada foi reduzida a partir de 1990. Nesse ano, foi quebrado o monopólio da comercialização exercido pelo Banco do Brasil e, a partir de então, os moinhos ficaram livres para comprar de qualquer fornecedor, nacional ou estrangeiro. Como a produção de trigo da Argentina e EUA recebe fortes subsídios governamentais para a exportação, o produto importado chega ao Brasil mais barato que o internacional.


Ao longo da história do Brasil, a política agrícola tem dirigido maiores subsídios aos produtos agrícolas de exportação, cultivados nos grandes latifúndios, em detrimento da produção do mercado interno, obtida em pequenas e médias propriedades. Porém, em 1995, houve uma inversão de rumos e os produtos que receberam os maiores incentivos foram feijão, a mandioca e o milho, que, assim, passaram a apresentar significativo aumento da área cultivada e da produção obtida.


A política agrícola tem como objetivos básicos o abastecimento do mercado interno, o fornecimento de matérias primas para a indústria, e o ingresso de capitais através das exportações. Atualmente, com a elevação dos índices de desemprego tecnológico e as possibilidades de urbanização dos trabalhadores agrícolas, a realização competente de uma reforma agrária só traria benefícios a população e ao país.


Na pecuária brasileira, destacam-se os bovinos, criados de forma predominantemente semi-extensiva. Embora predomine o gado rústico, de menor aproveitamento da carcaça, a maior parte atualmente dos animais é vacinada e alimentada em pastagens cultivadas. Somente em regiões onde há deficiência no sistema de transportes, ou quando o solo não oferece boas condições de utilização agrícola e, portanto, produção de ração, a pecuária ainda é extensiva, caracterizando-se pelo baixo aproveitamento da terra, pela subnutrição e por baixos índices de fertilidade.

Fonte: Geografia Geral e do Brasil, Sene e Moreira, Editora Scipione.

GLOBALIZAÇÃO (1º Ano E.M.)


O processo de GLOBALIZAÇÃO é um fenômeno de escala global que consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países. Começou durante a expansão marítima (periodo dos Descobrimentos) , porém, o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica.

Através deste processo há uma aceleração de todos os tipos de fluxos (informações, capitais, serviços, mercadorias e pessoas). Isso resulta numa nova organização do espaço geográfico que permite que produtos, informações e elementos culturais de outras localidades do mundo pertençam a nossa realidade (lembrem-se do "AMERICAN OF LIFE", estilo de vida estadunidense, tão presente no cotidiano brasileiro). O conceito de REDES GEOGRÁFICAS se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.

A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial. As inovações tecnológicas tem por base a REDE TÉCNICA mundial da internet, muito importante para a globalização.

O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As MULTINACIONAIS ou TRANSNACIONAIS contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.

O fenômeno da globalização assumiu definitivamente uma posição central na análise dos problemas contemporâneos. Há um consenso ao afirmar que todas as realidades sociais em qualquer parte do planeta estão influenciadas, de alguma forma, pela chamada globalização.

CURIOSIDADES SOBRE A HIGIENE DURANTE A IDADE MÉDIA





"Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros. Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio. Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene.

Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos. Quem já esteve em Versalhes admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos "maio" como o "mês das noivas" e a explicação da origem do buquê de noiva.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.

Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivete" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (está chovendo gatos e cachorros).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de Narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão usada por nós até os dias de hoje".


(AUTOR DESCONHECIDO)

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Esse espaço é para ampliar nossos conhecimentos sobre os assuntos estudados em sala de aula e sobre a atualidade...
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Abraços